O E-commerce, ou comércio eletrônico, é uma transação comercial de produtos ou serviços através de um equipamento eletrônico (computador, celular ou tablet). Na visão mais atual, é configurada por uma venda pela internet em uma plataforma virtual própria do fornecedor.
Se você trabalha em uma Indústria ou Distribuidora, investir no e-commerce pode soar atrativo por diversos fatores: praticidade, alcance, isenção de determinados custos…
É por isso que o modelo de negócio vem se tornando uma tendência no Brasil e no mundo nos últimos anos.
Com o início da pandemia, o cenário, que já estava em ascensão, cresceu ainda mais, resultando em números surpreendentes para os comerciantes. Não apenas o número de lojas aumentou, mas também o índice de compras e consumidores, resultando em maiores demandas para o mercado da logística de entregas.
Cenário anterior
Antes da pandemia do Covid-19, entre os anos de 2018 e 2019, o E-commerce teve um crescimento de quase 23% no Brasil mesmo com a instabilidade financeira do país.
Para André Dias, diretor executivo do Compre&Confie, 2019 foi um ano de recuperação para o varejo digital. Com uma performance ainda melhor do que havia sido prevista, já naquela época o mercado se encaminhava para direções promissoras e se destacava pelo surgimento de novos meios e plataformas de vendas, como a Magento e a NuvemShop.
André Dias ainda destaca que uma das coisas que mais contribuíram para isso ocorrer foi o amadurecimento do modelo de marketplace no Brasil.
Grandes nomes podem ser usados como exemplos de marketplace. Hoje em dia é difícil encontrar alguém que nunca tenha feito algum tipo de compra em sites como Amazon, Mercado Livre, Shopee, ou até mesmo Americanas, que, além de comercializar os seus próprios produtos, também terceiriza esse serviço.
Essas plataformas são lugares onde é possível realizar o comércio de forma eletrônica, como shoppings virtuais. São espaços vantajosos não apenas para os consumidores, que são capazes de encontrar uma grande variedade de produtos e serviços, mas também para os comerciantes iniciantes, que não precisam fazer um grande investimento no início de seus empreendimentos.
2020 e a pandemia
Com a chegada de 2020 tudo mudou. A pandemia fez com que o mundo olhasse de forma diferente para o consumo. Afinal, devido ao isolamento social, comprar online se tornou mais cômodo e conveniente tanto para os negociantes quanto para os consumidores.
As empresas que se adaptaram rápido aos novos moldes do mercado tiveram resultados satisfatórios perante a situação difícil que o mundo se encontrava. Apenas no Brasil, o E-commerce subiu 41% e teve cerca de 13 milhões de brasileiros fazendo compras online pela primeira vez durante o período, aumentando em 29% o número de clientes habituados a comprar pela internet.
Atualmente, mesmo com a volta do funcionamento das lojas físicas, o âmbito virtual ainda apresenta força crescente e notável. Maior facilidade na busca e comparação de preços, variedade de produtos e a comodidade de receber os pedidos sem sair de casa são apenas alguns dos inúmeros benefícios que os consumidores encontram ao buscar o comércio eletrônico.
O poder das redes
Para potencializar as vendas, as redes sociais agem como fortes aliadas. Muitas delas já integraram em suas interfaces botões e páginas de compras. Instagram, Facebook, YouTube, Pinterest… grandes nomes da internet aderiram a essa funcionalidade.
Apesar de também, em boa parte das vezes, funcionarem como canais diretos de vendas, muitas lojas inseridas em marketplaces e sites utilizam as mídias sociais como forma de reforçar a imagem de suas marcas no mercado, popularizando ainda mais os seus produtos/serviços os expondo em uma vitrine virtual.
A influência dessas redes faz com que constância e boas estratégias de marketing e comunicação resultem em novos clientes. Ofertas inéditas, anúncios e descontos ‘’imperdíveis’’ sendo lançados: essa é a forma que o mercado vem reagindo diante a expansão e popularização do digital.
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